Com chegada da pandemia,tive que buscar novos modos de pertencimento e fui convidada para o Coletivo Identidades Negras, onde mulheres negras constroem suas narrativas, a partir da partilha de vivências,escuta ativa,trocas, leituras e nesse tempo sinto que vivi 42 anos em meses, tamanha transformação suscitou em minha Vida.
Também fiz parte de um grupo de pesquisas RACNEGE (Raça, culturas negras e gênero),do qual me afastei no início desse ano,devido excesso de demandas em meu trabalho. Sou professora da rede pública de Cubatão,atuando na periferia e com a primeira infância, onde as necessidades vão além da ausência de insumos mínimos de acesso às aulas remotas. Há carência de afeto e escuta, arroz e feijão, água e sabão, lápis e caderno…tablets e Internet.
