Sim, integrei a equipe do projeto Negra Luz – Artistas Negras do Distrito Federal, que realizou pesquisa e sistematização multimídia do universo das artistas negras em variadas linguagens que compõe o cenário cultural local. O projeto contou com um documentário, uma publicação, rodas de conversa e mapeamento presencial e on-line das artistas. Colaborei em diferentes frentes do projeto, especialmente na concepção e co-autora da publicação Negra Luz: Arte, Território e Narrativas.
Atualmente tenho me dedicado à concepção, matrigestação e nutrição do projeto Bem Viver Consciente, que conta com diferentes frentes de atuação: a) publicação de livros em co-autoria, como o título “Saúde Mental da População Preta Importa”, com lançamento previsto para dezembro de 2021; b) rodas de cuidado e ciclos de vivências para pessoas negras com foco na liberação de registros do trauma coletivo do racismo e a construção experiencial de inventários de memórias em vida, com mapeamento de referências e inspirações pretas nas trajetórias de vida de cada participante, com uma metodologia colaborativa em desenvolvimento para compartilhamento destes inventários; c) eventos e performances com foco nos entrelaçamentos entre memórias e trajetórias de vida. Este projeto tem um lugar central na minha missão e sinto que a constelação desta formação “Fazedoras de Memórias Negras” poderá contribuir para que a iniciativa ganhe corpo e projeção.
Este ano, em parceria com Amanda Moraes, escrevi o projeto da
Web-série “Modos de (en)cantar, modos de existir: saberes, corporalidades e memórias negras”, aguardando recursos do Fundo de Apoio à Cultura para execução em 2022. O projeto contará com a produção e difusão de web-série com o intuito de registrar experiências de Bem Viver de lideranças negras e suas comunidades, no contexto de 3 regiões periféricas do Distrito Federal.