Faço parte de Coletivo de professoras negras que formou-se a partir do trabalho em uma Escola da Rede Municipal de Porto Alegre, no bairro Restinga. Inicialmente formado para criar dispositivos de intervenção nos espaços e tempos da escola, hoje o Coletivo tem se interessado por ações mais efetivas para a comunidade, com foco na ERER e nos pressupostos da afrocentricidade : discussões sobre negritude e seus atravessamentos, políticos, subjetivos, coletivos e identitários, assim como o protagonismo dos alunos e suas famílias. Nos últimos anos, o Coletivo Quilombelas se dedicou a formação de professores, considerando a importância da discussão e reflexão das questões étnico – raciais que perpassam o ambiente escolar (alunos-professores-comunidade). Isto é feito a partir de seminários, rodas de conversas, ocupações poéticas, cine debates…
